04 março, 2014

Interletrada



U' a moça formosa de sorriso garboso,
De olhar sereno e malicioso,
Ela compõe na solidão, lindas crônicas de amo,
Amores barrocos e realistas e outros amores de carnaval.

Ela alimenta com versos, a sperança de corações partidos
Compondo suas prosas por entre ruas e praças,
Ela expressa com poesia, o sofrimento alheio,
Camuflando suas próprias desilusões e frustrações.

A minha poetisa, já não é mais tão minha, quando outrora.
Mas o cheiro terno do floratta ainda permanece em mim,
E ste sonetto de resposta, será o nosso elo eternamente.

A poetisa faz da prosa o seu grito de liberdade,
O refúgio de desabafo e suspiro,
Pois para ela: "antes só, do que mal apaixonada".


(Marco Gomes)

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