Epílogo
Nada de novo em u’ a vida velha
Agora penso que é a hora de mudar,
Deixar a poesia byroniana démodé de lado
Imaginar um novo amanhã,
Arriscando outras lágrimas por um desafio.
Não denego paixões e amores passados,
Apenas vejo u’ a nova luz emanando de você.
Deixo a vida como deixo o tédio*
Inebriado pelo teu pensamento mítico
Avanço em mais um repto de Amor.
No chão procurei sobejos de amores advindos,
Agora a direção dos meus versos
Deixo por conta dos olhos teus
Inspiração multifacetária para versos quase findos,
A minh’ alma em teus lábios agora dorme.!
(Marco Gomes)
*verso do poema 'Lembranças de Morrer' de Álvares de Azevedo.