28 maio, 2011

Sonetto XXX

NA FLOR da beleza arrebatada

Vejo a minha Sant’ amada,

Por ela carrego no coração

Toda a magia de u’ a paixão!


No rancho da rosa encarnada

Louvo aquela imagem sagrada,

Com toda a paz da minha emoção

Agradeço a Deus por essa paixão!


Vivo um quê de Amor

Para que já livre da dor,

Posso amar o Amor...


Amor! Eu acredito no Amor

Pois dest’ arte vinda do senhor,

O possível começa a ter valor...



Foto: Mariana Leopoldino (editada no Photoshop CS5 por: Marco Gomes)

Clarisse


É stranho ver sta mulher que

A primeira vista vive em um

Mundo negrume,

Porém sua mente refulgente

De grande escárnio tem apenas um

Pensamento, o de conquistar

O seu grande Amor insólito.

Pobre doida que vaga pelo mundo

Desejando o impossível, e vive

Em uma casa lúgubre, que se

Contrasta com a magnificência

De sua beleza impar.

Sua frivolidade não lhe impede de

Viver em um mundo de devaneios.

O teu seio dourado que ao

Murmúrio das volúpias se reprime,

Devido o spirito energúmeno

Dos homens triviais.

Os louros que ecoam de

Tua boca é como as rapsódias

Antigas, amenizam e fazem

Squecer a tua insanidade.

E nada do que dizem,

Lhe impede de continuar doida

Pelo teu Amor...

...Pobre doida!

Pobre Clarisse.


Foto: Carliene de Paula

20 maio, 2011

Sonetto VII

PLANTAREI um belo jardim verde
Ao seu lado, no balanço de u' a rede
Sonettos de Amor irei criar,
Para tu minha musa, eu poder encantar.

Quando a vejo eu sinto o Amor
Quem vem fluindo como u' a flor,
Sta plenitude de beleza
Deixa-me alto de leveza.

Tu eis um anjo de pureza,
Que faz a minha cabeça
Naturalmente como a natureza.

No céu vejo seu corpo amável
Que parece não ter defeito,
É como um verbo inconjugável.


Foto: Evanayra Verenna

Sonetto XIX

QUERO LENIR o teu corpo galhardo

E pelos teus lábios ser amado,

Quero ler o teu corpo à luz de vela

Para te amr na fulgura de tua cela.


Eis que com arte,

Cantar-te-ei por toda parte,

E de teu corpo ouvireis

O gemido do Amor que fareis.


Em um misterioso canto

Cartar-te vou, nas folhas dum livro,

Mesmo com tanto e squesito pranto.


Vou dizer-te lindos versos de louvor

Para na vivacidade de teus seios

Desmaiar de tanto Amor!


Foto: Lorena Visqueira