23 fevereiro, 2011

Sonetto XXIV

MULHER, mesmo sendo u’ a criança,

Saiba que meu Amor por você existe,

Mas, por não tê-la, fico contriste,

E no adeus fica a desesperança.


Ste teu olhar pálido de sperança

Conforta minha epicura alma triste,

Porém quando os teus olhos partiram

Meu corpo ficou sem sua segurança.


Ste sonetto feito com Amor

É mais que uma superação ao clássico,

Neste, transbordo em ti, meu límpido Amor.


Ste sonetto dedico, ao meu Amor

E mesmo não sendo um poeta clássico,

Minhas condolências dedico ao Amor!



Foto: Lêticia Sá