19 janeiro, 2011

Sonetto XXXII


QUERO BEIJAR tua boca ardente

Deixando rugir o meu prazer demente,

E na poética virgindade de tuas genitais

Trovar quaisquer versos banais!


Quero sentir nos teus lábios

Toda a inocência de tua pureza,

Para já livre dos pecados

Fazer sonettos dignos de tua nobreza!


- Quero um sonho poder realizar!

Quero ser u’ a mulher,

Pois só assim, os teus lábios irei beijar...


Com tal beleza moral

Minha mente fica a indagar:

- Porque teu corpo é profano ao normal?

Sonetto XXXIII


Sonhei um sonho de poeta

Obriguei minha cabeça a pensar,

Não sabia eu, como é difícil achar

Entre todas as palavras uma concreta.


Tracei retos traços tortos

Todos inspirados em poetas mortos,

Outros versos foram certos

Sem perceber, fiz versos retos.


O sonetto que faço

Nele coloquei as iniciais

Entre uns dias de março.


Tenho o sonetto assim traçado

Todo em homenagem a Itália

O pequeno som, por Guittone foi criado.